Início Nossa Equipe Sobre o Blog Fics Enviadas Por Leitores Envie Sua Fic! Fics One Shot Fics One Shot Yaoi Fanfics

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

What Can I Do - Parte 31

04/11/2013


Despertei com um um ardor bom no ar, antes de abrir os olhos rolei pela cama e estiquei meu corpo, a dor de cabeça vinha como uma chuva de meteoros e a ressaca também. Senti um mal estar em meu estômago e acabei por me levantar em um pulo correndo direto para o banheiro, regurgitei tudo o que eu ingerira na noite passada, depois de um bochecho com água e lavar o rosto me olhei no espelho e me lembrei de estar na casa de Seung Hyun e ainda não havia reparada no quão fabuloso era aquele banheiro. Não muito tempo depois a empregada Park bateu na porta, autorizada sua entrada ela me cumprimentou.
- Agasshi, necessita de algo ? 
- N-não muito obrigada, estou confortável ... mas, aonde está o Seung Hyun ?
- O senhor Choi foi trabalhar, se já estiver descansada poderia me acompanhar ? Fizemos algo para a Agasshi degustar.
- Ah... claro, mas não sei onde estão as minhas roupas.
- Não se preocupe com isso, o Senhor Choi preparou roupas novas. Não se sinta incomodada, temos ordem de trata-la como a dona da casa. Por favor coma e se prepare calmamente. 
- S-sim.
A etiqueta das empregadas eram surpreendentes, parecia outro mundo a casa de Seung Hyun, apesar de ser o sonho de muitos para mim proporcionava uma sensação estranha, lembrava um pouco a minha casa, grande, luxuosa, vazia, silenciosa e pessoas para serem suas pernas e seus braços. Após a refeição retornei ao quarto e tomei um banho revigorante e ao sair pude ver as roupas escolhidas por Seung Hyun dispostas na cama. Era um vestido branco lindo de seda, fresco de mangas, acinturado e com detalhes em predaria na gola deixando o conjunto mais sofisticado, junto dele estava acompanhado de um mocassim azul com spikes e uma bolsa prada clássica na mesma cor. Choi Seung Hyun havia um gosto refinado para escolher as coisas. Insisti em ir embora sozinha mesmo tendo um carro preparado especialmente para mim, peguei um ônibus com o troco que havia nos bolsos da minha roupa anterior, meu terceiro dia havia chego, estava na hora de arrumar minhas coisas e ir me despedir da Kim e por fim de Seungri. A última parte seria a mais difícil. Andei até o apartamento, onde eu iria arrumar as malas e me preparar, provavelmente Seungri estaria trabalhando e eu deveria pensar em como encará-lo após o meu egoísmo não compreendido. Caminhei calmamente pelas escadas, senti o corrimão pelas mãos e o cheiro abafado dos corredores, aquela seria minha última vez ali. Respirei fundo e entrei no nosso apartamento, fui direto para o quarto, engoli alguns analgésicos no seco, prossegui pegando as malas e colocando minhas coisas, tentei não pensar em nada enquanto me preparava, forcei um sorriso ao lembrar o porque de eu estar fazendo tudo aquilo. No término procurei meu celular e rapidamente tudo estava pronto. Antes de sair olhei em volta e tudo, aquele lugar cheio de lembranças felizes, mesmo sendo feito por uma mentira. Enquanto eu me aprofundava em pensamentos tirei algumas fotos e enfim eu teria de me retirar, o som da porta se abrindo me fez correr até o quarto e jogar as malas por debaixo da cama.
- O que está fazendo ? - Ele me olhou com um olhar rígido.
- N-nada. - Meus olhos não conseguia encarar os dele.
- Não precisava ter passado a noite toda fora. - Me levantei ajeitando o vestido, nenhuma palavra saia de meus lábios.  - Não sabe o quanto eu fiquei preocupado ! - Me assustei com a repentina elevação da voz.
- Não era a minha intenção ... - Proferi um pouco baixo demais.
- NÃO ERA SUA INTENÇÃO ? Aish ... - Seungri parecia chateado, se virou de costas e passou as mãos sobre o cabelo bruscamente me deixando para trás, aquelas ações me davam uma certa falta de ar.
- M-me desculpe ... - Então deixei uma lágrima escapar de um dos meus olhos, ao ver sua pessoa sumir diante dos meus olhos, me agachei repentinamente, não conseguindo respirar direito, alguns minutos depois Seungri voltou como um vulto, me pegou fortemente pelo braço me levantando e em seguida me abraçando forte. 
- Sua boba ... estou feliz de você estar bem ... - Não resisti e o abracei de volta, meu rosto choroso estava coberto pelo seu peitoral e seu cheiro invadindo meu cérebro já em colapso.
- M-me desculpe, eu só fiquei ... assustada ... e ... - Entrei em desespero em meio ao choro.
- Shh, não vamos falar nisso. - Ele olhou olhou no relógio em seu pulso e limpou as minhas lágrimas enquanto sorria. - Não chore, você fica feia assim. - Fiz um bico de reprovação, mas não pude deixar de sorrir por dentro. - Vamos sair um pouco, ainda tenho algumas horas antes do próximo trabalho. 
Seungri segurou fortemente em minha mão e me colocou em seu carro se dirigindo para algum lugar. Me sentia como um primeiro encontro, me sentia nervosa. Chegamos até uma galeria pequena, ele me pediu para permanecer sentada em um banco enquanto ele iria ao banheiro, esperei ali por um tempo pensativa, pensando no que eu faria depois, então a minha direita vi uma loja cheia de artigos para criança, me levantei e entrei na loja, logo me lembrei de Kim e escolhi uma roupinha de urso para seu futuro bebê, pedi para embrulhar e voltei ao mesmo lugar, coincidentemente Seungri chegara na mesma hora, voltamos ao carro e agora pegávamos a estrada, perguntei algumas vezes para saber onde iriamos, mas ele insistia em falar que era segredo. Acabei cochilando no caminho. Acordei ao sentir o cheiro do mar, imediatamente abri os olhos, aquela era a minha primeira vez diante do oceano, era uma praia deserta e Seungri já estava diante do mar, corri até ele como uma criança feliz. Ele me olhou com um sorriso orgulhoso e em seguida me pediu para eu me apoiar nele, assim meus sapatos foram tirados e em seguida meus pés já estavam na água, aquela imensidão parecia levar a realidade para longe, Seungri começou uma brincadeira de pega pega, eu corria enquanto ria e quando eu era pega seus braços me envolviam até cairmos na areia sem fôlego algum. Sentamos do lado do outro com vista para o mar. 
- Eu tenho uma surpresa para você, feche os olhos. - Fiz como ordenado. - Agora pode abrir. - Caindo de seus dedos havia uma corrente brilhante com um pingente do rosto de um panda com diamantes negros e pratas. - Me deixe colocar em você. 
Me virei ligeiramente e logo o colar estava em meu pescoço, com a mão na maça do meu rosto um beijo quente fora roubado. Toda aquela cena parecia de mentira, algo como um sonho de uma noite de verão ou de uma noite bem dormida. Uma lágrima caíra em meio ao roubo, a gota que representava a minha felicidade oprimida pela minha própria existência defeituosa. Na volta paramos em um posto para ir ao banheiro, me olhei brevemente no espelho e em seguida para o colar, tentei tirar o fato de que aquele seria o meu último dia com ele, segurei o choro e peguei o potinho com as minhas cápsulas, eu deveria tomá-las e resistir fortemente pelo restante das horas, esse seria meu último desejo egoísta. Abri o pote e ao colocar em minha mão alguém trombou bruscamente em mim, fazendo com que as cápsulas restantes caíssem ralo abaixo. 
- Além de atirada é doida. - Olhei pelo espelho quem falava, era uma garota um pouco mais jovem usando um shorts e uma camisa xadrez simples. 
- Tem certeza que é a mesma do noticiário ? - Uma mais baixinha falava.
- Eu acompanho tudo relacionado ao meu panda. Tenho certeza. - Uma terceira magrela proferia com azedume, tentei ignorá-las e me dirigi até a saída, mas fui pega pelos cabelos. - Além disso é uma vadia, não se contenta com o nosso panda e se envolve também com o nosso bingu. 
- Aaaarg, me solte! - A empurrei com força.
- Por isso que eu odeio as japonesas. 
Então ela me desferiu um tapa no rosto e logo em seguida me empurrou fortemente, caí no chão batendo a minha cabeça na quina da pia. Após a queda com as mãos trêmulas a coloquei na cabeça e vi que havia sangue escorrendo, a dor era tanta que não podia ser sentida, acabei por apagar completamente. Acordei com o cheiro horrível de hospital incomodando minhas narinas, aquela cena estava ficando normal para mim e o homem próximo a mim seria Choi Seung Hyun. 
- Obrigada por sempre me achar antes Seung Hyun. - Meu olhar estava mirado para o teto, me sentia mole.
- Então Seung Hyun sabia de tudo ? - Me sentei em um pulo, aquela não era a voz grave de Seung Hyun, talvez a minha cabeça estivesse confusa.
- O-o que ? 
- Não se finja de desentendida. Não gosta de hospitais ? - Então ele soltou um riso irônico e mostrou a face, era o que eu mais temia. 
- Eu fiz isso por você. - Todo o meu corpo estava em desespero.
- Você não confiou em mim. Ah, além de duvidar de mim. 
- Nunca duvidei de você, me deixe explicar tudo. - Sua feição de como se tivesse sido traído deixava meu coração em pedaços.
- Não quero ouvir mais nada, não te reconheço ... você é uma estranha para mim ... - Ele me deus as costas e seguiu para fora.
- Não, por favor ... me deixe explicar tudo ! 
Lágrimas corriam como um rio pelo meu rosto e a cada vez que ele se distanciava de mim uma pontada de dor passava pela minha cabeça, sai da cama tirando os fios conectados a mim, por estar fraca cai uma vez, mas Seungri era mais importante, me levantei rapidamente, cheguei até a porta do corredor, gritava desesperadamente para que ele me escutasse, ele ainda continuava a me ignorar e ao estender a mão na esperança de agarrá-lo pela blusa, uma mão tampa minha boca e me arrasta de volta para o quarto como se eu nunca tivesse existido para o Seungri. 

2 comentários:

  1. Sabia que isso ia acabar acontecendo, era melhor ela ter falado antes que ele descobrisse sozinho, agora como será que o panda vai reagir depois disso, vai continuar a ficar zangado com ela ou vai perdoar? TOP é um fofo como sempre *-* adoro essa fic, ansiosa pelo próximo capítulo!!!

    ResponderExcluir
  2. Aih SHISSUS... o q eu mais temia aconteceu... ç.ç' #chorandolitros
    eu não creio nissoo meu amor ta maguado agora ç.ç'

    ResponderExcluir