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domingo, 5 de janeiro de 2014

What Can I Do - Parte 32


Vê-lo ir enquanto eu era forçadamente puxada para trás fazia meu peito entrar em colapso, a cena de nós dois nos distanciando, minha boca impossibilitada de expressar algo, o olhar de Seungri me dando as costas, talvez tudo isso fosse um castigo, ou um aviso do destino, eu o magoara demais, menti em todos os momentos em que estávamos juntos, Lee Seung Hyun fez tanto por mim e eu nada por ele. Minha garganta parecia estar travada, todas as palavras ao tentar sair eram sufocadas pela razão e culpa, lágrimas saiam desesperadamente, eu só podia vê-lo ir e nada fazer ? Estava tudo muito confuso, se eu soubesse os pensamentos de Seungri eu teria a chance de fazer o melhor por ele. Despertei de uma forma estranhamente mole, não conseguia me mexer e meus olhos estavam embaçados, pisquei algumas vezes na tentativa de enxergar melhor, minha cabeça transmitia uma dor latejante, respirei fundo e tentei me localizar, eu estava deitada em uma maca, com braços e pernas presos, uma agulha em meu braço me conectava a um soro, mas não era o típico hospital e Seung Hyun a minha espera, era um local diferente, cinzento, frio enquanto enfermeiros me transportavam para algum lugar. 
- Q-que lugar é esse ? - Minha voz soava mais baixo que o esperado.
- Estamos voltando para casa meu amor. - O som da voz não me era estranha e parecia estar distante, senti uma mão áspera alisar carinhosamente a minha cabeça, olhei para cima e pude ver o rosto de minha mãe, entrei em pânico e pensei em fugir, entretanto algo em meu corpo me impedia de me movimentar.
- M-mãe ? 
- Não se esforce, papai está te esperando. Não sabe como ficamos loucos atrás de você ?
Para os espectadores aquela senhora a me acariciar era apenas uma mãe preocupada, mas para mim ela possuía um sorriso irônico, o sorriso de quando uma criança acha sua boneca perdida, estava pronta para me prender novamente e não me escutaria, eu precisava fugir desesperadamente, mas eu estava sem força. A maca foi parada e os enfermeiros permaneceram ao meu lado, estranhei as ações assim tentei ver onde eu me encontrava, olhei para algumas placas e mobílias a procura de uma resposta, então percebi a ausência de minha mãe e de um dos enfermeiros, tracei um simples e rápido plano para fugir. Agarrei o pulso de uma das enfermeiras e fiz um pedido.
- Poderia ... me levar ao banheiro ? - Forcei minhas cordais vocais para que a intensidade saísse um pouco maior.
- Claro Ojou-sama. 
A mesma soltou minhas mãos, meus pés e me ajudou a levantar, me sentia fraca mas era necessário tirar forças de onde fosse. Me apoiei no suporte de soro e rapidamente o lancei contra a enfermeira, a força fora menor do que a intenção, mas o suficiente para ela ficar confusa e cair no chão, tirei restante dos fios a me prender e tentei correr, meu corpo estava estranhamente mole, como se eu estivesse dopada - provavelmente eu fora drogada -, tentei me manter firme colocando as mãos nas paredes e andar até chegar em um lugar para me esconder. A esperança faziam meus olhos brilharem e meu coração palpitar loucamente, mas logo fui interrompida, por mãos grandes a agarrar meu braço destruindo qualquer feixe de luz da hipótese de obter a "liberdade" novamente, minha única visão era o chão cinza e frio, se embaçando enquanto eu era arrastada.
- Querida ... - Soltei um gemido ao ter meu couro cabeludo sendo violentamente puxado pelos dedos de minha mãe. - Nós vamos voltar para casa, não tente mais nada, te levarei a força mesmo que você se machuque, então escute a mamãe. - Seu tom de voz era como um sussurro, mas era extremamente  assustador. - Agora, prossigam. 
Minha mãe me deu as costas e em seguida senti a agulha perfurando meu braço, perguntei várias vezes o que era, até tudo perder o movimento e minhas pálpebras caírem pesadas sobre meus olhos, agora eu teria de voltar para a minha casa. 

CHOI SEUNG HYUN VERSION ON .

Os dias estavam sendo corridos por causa do final de ano, faziam três dias desde o meu encontro com ela. Mesmo ocupado pensamentos como se ela estaria bem giravam em minha cabeça, a cena de meus lábios tocando os dela me deixava inquieto e constrangido ao mesmo tempo, olhar para o Maknae me deixava agitado, pois eu havia beijado a mulher dele. Não consegui me controlar e peguei um cigarro, a nicotina me deixava calmo. Por várias vezes me peguei olhando seu nome em meus contatos do celular, mas algo me deixava hesitante e logo desistia da ideia, talvez fosse o momento de me afastar dela, manter meus sentimentos em silêncio e lentamente tirá-la da minha cabeça. Terminei de fumar e fui até o local do próximo trabalho, iríamos filmar um CF da Gmarket para o natal, como sempre fui o último a chegar. Cumprimentei a todos e me dirigi até a sala de troca, vi Seungri pelo caminho, dei um soco de leve em seu peito, mas o mesmo me ignorou, depois desse acontecimento involuntariamente meus olhos se direcionavam a ele, assim percebi sua estranheza, ele já não parecia o mesmo, não fazia piadas e estava quieto demais e todo o resto dos membros estavam como de costume. Já arrumado para a gravação peguei duas garrafas de água e fui até Daesung.
- O que está acontecendo com Seungri ? -  O questionei estendendo-lhe a garrafa.
- Ninguém sabe, depois do trabalho ele some, talvez a briga foi mais intensa dessa vez.
- Ah ... mas você a viu esses dias ? 
- Sai com ela faz uns 4 dias ... é final do ano, então a gente fica bem ocupado, já já Seungri resolve.
- Acho que sim ... 
Olhei em seguida para Seungri, ele estava sentado com fones de ouvido, até com o Ji Yong ele trocava apenas alguns monossílabos. Gravamos individualmente e logo tiramos algumas fotos, a sessão fora rápida e o Maknae o primeiro a ir embora. Na van para o meu próximo compromisso decidi ligar para ela , não sabia o que iria falar, então desliguei depois de um toque, entretanto a vontade de escutar sua voz e saber como estava era maior, liguei novamente e eu só podia escutar as batidas do eu coração, até ser interrompido por uma gravação informando caixa postal. Depois disso tentei por várias vezes o quanto eu podia, já em casa depois de um banho e um jantar deitei e tentei dormir, mas pregar os olhos com os pensamentos cheio era difícil. Pensar nela sozinha e no jeito de Seungri de dia, me deixava preocupado. Me enrolei no cobertor e tentei pensar em outras coisas, rolei pela cama e sem vontade alguma de pregar os olhos, peguei o celular e mandei uma mensagem para Daesung.
- " Nosso Daesungie ainda está acordado ? " - Aguardei por alguns minutos pela resposta.
- " Agora eu estou, um dinossauro retardado me acordou. " 
- " É assim que um anjo responde ? "
- " Hyung, você está muito gay hoje, boa noite. "
- " Daesung não ouse me ignorar ! "
Ele ousou e eu voltei a ter meus pensamentos sobre ela, não ia ter jeito. Me levantei, coloquei um moletom e peguei um táxi até seu apartamento, foi por puro impulso e eu não fazia ideia do que faria se Seungri estivesse lá, pedi para o taxista ir embora, ela não era minha e a nossa única ligação era seu segredo, apenas. No outro dia me arrumei para o trabalho, logo de manhã eu teria uma entrevista, assim pedi para uma maquiadora da YG vir pois minhas olheiras precisavam ser cobertas. A noite fora longa e cansativa, agora o sono me consumia. A entrevista fora como de costume apesar do meu modo automático, foi dada uma pausa e era a minha chance de dormir por alguns minutos, entretanto fui interrompido por um telefonema, era Young Bae na linha.
- Hyung, a chibi se demitiu ? - Aquilo me despertou totalmente.
- O que ?! Já ligou para o Seungri ?
- Ele e nem a chibi atendem! Será que aconteceu algo sério entre eles ? 
- Eu vou até o apartamento dela e você tenta se encontrar com o Seungri. 
Para onde ela teria ido ? Para onde ?! Peguei um táxi e corri até seu apartamento, não me sentia mais consciente da minha imagem e nem mais de Seungri, bati na porta várias vezes e ninguém atendia, chamei o zelador para abrir a porta lhe explicando a situação, assim a porta fora aberta, ao entrar corri a procura dela por todos os cômodos, a residência estava revirada, haviam muitas coisas quebradas e móveis caídos, aquilo parecia um caos, meu medo aumentou ao ver o guarda-roupa vazio, ela teria realmente ido embora para morrer sozinha ? Ela teria deixado a todos nós ? Eu tinha que falar com Seungri, liguei para seu empresário pedindo-lhe sua localização. Sabendo que estava gravando no Japão, peguei o primeiro vôo, cheguei mais ou menos na hora do almoço e a minha ansiedade só aumentava, paguei um táxi até a estação de TV, não hesitei ao vê-lo, o puxei para um lugar mais discreto e em seguida o peguei pela gola.
- Aonde ela está ? 
- Oi Hyung, veio todo esse caminho só para me ver ? - Ele sorria ironicamente.
- O que você fez com ela ? - Minha voz estava rígida, agora seria difícil me controlar.
- Eu não fiz nada.
- Aonde ela está, para de enrolar Seungri. - O prensei na parede quase lhe enforcando com o braço.
- Tá todo preocupadinha com aquela mentirosa seu traíra ? 
- Pode me insultar, mas não a julgue dessa forma, ela fez tudo pensando em você.
- CALA A BOCA ! - Então ele me empurrou e senti seu punho ser disparado contra o meu lado esquerdo do rosto. - Como você pôde esconder isso de mim ? - Seu rosto estava vermelho de raiva, em seguida ele me pegou pela gola e continuou a cuspir suas palavras de descontentamento. - Você sabe o que eu sentia por ela, não era um diversão qualquer, você decide esconder isso de alguém que conhece a mais de 7 anos e proteger uma garota que conhece a alguns meses ? Gosta dela por acaso ? - Então senti outro soco me atingir. - GOSTA SEU BOSTA ? - O gosto do sangue era forte em minha boca.
- Sim, eu gosto dela. Ao contrário de você eu percebi o quanto ela era frágil. Mesmo eu gostando dela ela sempre me fez pedidos relacionados a você, era torturante saber o quanto ela sofria por você e alguma vez você percebeu ? Você falhou como homem Seungri. - Sorri vitorioso para mexer com ele.
- Seu eu sou tão ruim como homem, porque você não vai vê-la morrer no hospital ? - Ao ouvir essas palavras, lhe deu um soco com todas as forças.
- Não vou vê-la morrer, vou lhe dar os melhores dias da vida dela.
Seungri sempre fora um idiota, mas agora ele fora ignorante. Eu iria fazer o que pudesse para ficar com ela, fiz contato com um detetive para descobrir onde ela estaria, não demorou muito, foi só checar a saída no aeroporto, como ela era filha do dono do grupo HKK fora fácil achar seu endereço. Me surpreendi em ver sua casa, era uma mansão incrível, me veio a cabeça, se ela era tinha tanto dinheiro então porque fora trabalhar de professora na YG ? Apertei a campainha e logo um empregado veio me abordar. 
- O que deseja ? 
- Gostaria de falar com a Hibiki Ojou ... - Tentei no meu melhor japonês.
- A Ojou não está no momento, então, com licença.
- Eu posso esperar, eu vim de longe para vê-lo.
- Me desculpe, ninguém está autorizado a vê-la.
- Fale que Choi Seung Hyun veio, ela vai deixar eu entrar e ...
- Senhor, temos ordens de ninguém poder vê-la, por favor entenda.
Sai desesperançoso, cada vez mais surgiam verdades chocantes sobre ela, mas aquilo não me faria desistir, eu acharia alguma forma, com toda a certeza.

CHOI SEUNG HYUN VERSION OFF.
LEE SEUNG HYUN VERSION ON .

Naquele dia no hospital me senti confuso, como todas aquelas palavras ditas por um ajusshi de branco podiam ser verdades ? Ao meu lado ela sempre pareceu tão saudável, mas câncer ? Eu sou tão jovem, o que fiz para encarar algo assim ? Por que o amor é tão assustador ? Por que ele sempre escapa das minhas mãos ? Pelo vidro do carro o pôr do sol azulado diminuia a reflexão da neve, era o melhor escurecer rapidamente, assim eu podia me esconder enquanto minhas lágrimas caíam. Nesse momento querendo esquecer de tudo fui até um clube noturno onde eu costumava ir, pedi whisky, cada copo a vir descia rapidamente pela minha garganta, queria apagar o rosto dela em minha mente, queria apagar nossos momentos juntos, queria não pensar no sofrimento escondido atrás de seu sorriso. Consequentemente vieram as mulheres, eu já não me importava mais, bebi mais e correspondi aos seus ataques, todas eram tão superficiais, eram a exata definição de carne. O sexo com elas, não importava o quanto eu bebia ou a quantidade de garotas, não me saciava, era a mesma coisa que estar com vontade de usar Chanel e o substitui com roupa de loja de bairro. Podia ser bonita, ter um belo corpo, mas não era a mesma coisa, eu só queria esquecer de tudo. 
- Seungri. - Senti algo contra o meu rosto. - Vamos acorde Seungri. - Abri um olho e pude ver a face do líder.
- Ji ... Yong ? - Me sentia mole e cansado, se não fosse o whisky de alta qualidade eu regurgitaria todo o meu trato digestório. 
- Não sei o que aconteceu mas se recupere. Você tem nós, sua família e todos os seus fãs para te apoiar. - Ji Yong estressado era o demônio, entretanto quando estava preocupado era de dar pena.
- Hyung, não seja trágico, eu só ... bebi um pouco. 
- Não acho que seja isso ... e parece que você não quer falar sobre. Se quiser eu consigo dois dias de descanso, relaxe e volte com tudo. - O líder se levantava para pegar um pouco de água.
- Não ... eu vou continuar a trabalhar. - Se eu ficar desocupado vou pensar muito sobre ela, sobre sua doença, sobre o que aconteceria entre nós.
- Tem certeza ?
- Sim. 
Nos outros dias tentei me manter o mais ocupado possível, sempre tendo alguém para conversar exceto com TOP Hyung, olhar para ele me dava raiva e me fazia pensar sobre ela, me doía o estômago vê-lo. Mesmo tentando me distrair, a noite se fechava igualmente: com bebida alcóolica. Não muito tempo depois fui para o Japão gravar, surpreendentemente Seung Hyun Hyung apareceu no set e disparou palavras afiadas contra mim, sentia raiva dele, ao mesmo tempo confuso e angustiado, naquele dia não consegui me segurar, minhas pernas ficaram bambas e as lágrimas foram rolando pouco a pouco pelo meu rosto. Depois daquilo tive que parar de gravar, além do meu rosto estar com hematomas eu não me sentia bem, então no dia seguinte voltei para a Coréia. Cochilei um pouco no avião e o sonho que tive foram nossos últimos momentos, eu lhe dando as costas e ela conseguindo forças para me explicar seus motivos, mas de repente como um limite ela para e some, mesmo eu me virando e olhando para trás eu não pude enxergá-la, ela havia desaparecido como água evaporando. Acordei atordoado e em terra firme liguei o celular, haviam várias msgs e ligações perdidas de Young Bae e nenhuma tentativa de contato dela. Como minha agenda fora cancelada, fui para a YG me exercitar, coloquei os fones, tentei passar o meu tempo, já estava escurecendo e claro fui interrompido novamente, agora por Young Bae Hyung.
- AONDE VOCÊ ESTAVA ? - Ele me chacoalhava. 
- Estava gravando no Japão. - Respondi seco.
- Atenda o celular seu idiota ! - Ele parecia desesperado. - Seungri ... a Chibi se demitiu e ninguém mais consegue entrar em contato com ela. - Fiquei sem ar por um momento. Realmente, realmente ela tinha sumido ? - Você sabe de algo ? Sabe onde ela está ? 
Não consegui responder nada, então o soco fora por isso, o olhar de Seung Hyun Hyung também. Sai da YG de moletom, não conseguia pensar em nada, o futuro era nebuloso, não tinha ninguém paraconversar e nem tinha como saber como eu encararia tudo isso. Passei em uma loja de conveniência e comprei cerveja, coloquei a touca e fiquei dentro do carro, bebendo com rádio alto. Fui até uma boate de um amigo, na sala vip fiz sexo com várias garotas, elas fizeram de tudo comigo. Já de madrugada eu não queria voltar para o meu mundo, dirigi até o meu antigo bairro, onde morei antes do Debut, um apartamento nojento de um jovem cheio de sonhos. Tudo aquilo era muito nostálgico e o ponto principal, a lanchonete, onde eu pensava sobre tudo. Será ... que eu conseguiria pensar e chegar a uma conclusão sobre tudo aquilo ? Será ? Com esperanças entrei naquela velha lanchonete e sentei no lugar de sempre, faziam anos desde minha última vez ali. Olhei para fora como eu sempre fazia naquela época, fiquei por alguns momentos ali, virei a cabeça ao ver alguém se sentar na mesma mesa, era uma mulher jovem.
- A quanto tempo bebê . - Sua voz ainda era a mesma.
- Iseul ? 


4 comentários:

  1. Fiquei feliz depois de tanto tempo postaram essa fic, senti falta. Adoro o Seungri, mas as vezes ele passa dos limites e age feito criança, se eu fosse o Top ia dar uma lição nele mesmo kkkkkkk
    Coitada da Chibi, a mãe dela é louca, espero que o Top consiga ajudar ela a fugir. Adorei o capítulo, ansiosa pelo próximo!!!

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    1. Muito obrigada por sempre comentar nas nossas fics *-* Fico feliz que ainda leia a minha fic mesmo dps de tanto tempo ! <3

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  2. Que legal vocês juntarem um pouco a fanfic ;-;
    Lindo o cap. Já chorei lendo. Quero socar o SeungRi ;-;

    Continue logo, unnie não nos deixe esperando <3

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  3. OMG , finalmente mais um cap <3 AIGOOO , SEUNGRI , SEU PUTOOOO.... T_T FIC PERF

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