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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Warm night



                    Kyoto. Estava de volta a minha cidade natal. Grande parte do meu tempo era dedicado aos estudos, ano passado ingressei na Todai, a melhor faculdade do Japão, então minha vida social não era nada movimentada, não podia sair muito, consequentemente os amigos também eram poucos. No fim do ano voltei para Kyoto rever meus pais e ajudar no estabelecimento do meu pai, um onsen. O lugar era famoso e enchia em altas temporadas, uma felicidade e ao mesmo tempo cansativo. O melhor era conhecer as celebridades de várias partes da Ásia, porém servi-las nem sempre era divertido, complexo de famoso é pesado e exagerado, concluindo : os dias eram exaustivos, porém interessantes e ainda era um pouco mimada pelos meus pais. Se eu cursasse relações sociais ou sociologia minhas férias seriam um importante instrumento de pesquisa do pequeno grupo de pessoas que é colocada sobre o pódio da fama. Meu pai tinha empregados o suficiente para ajudá-lo, mas o negócio era de temporadas e eu gostava de ajudar, porque não era necessário realmente se envolver socialmente com alguém ali. Um cliente chegava, era atendido, soltava um sorriso e o mesmo já ia. Três dias antes do natal chegou uma equipe de produção, seria mais um dia de gravação para um programa de variedades, sempre que vinha a televisão meu pai deixava aos meus cuidados o atendimento dos apresentadores e dos produtores. Dessa vez era um coreano com feições bem marcantes, lábios bem carnudos e olhos pequenos, seu corpo parecia ser bem definido e trabalhado. Seu nome era Kang Daesung, falava bem o japonês e sorria bastante, estava ali como apresentador de um programa japonês ao lado de um MC famoso nacionalmente. Primeiramente mostrei-lhes os quartos e providenciei os yukatas, enquanto se trocavam preparei a sala em que seria servida a comida, conversei sobre a ordem do cardápio e como seria a arrumação, depois dos ordenamentos escutei um voz suave me chamando por de trás da porta, me aproximei e Daesung se revelou com parte do peitoral a mostra. Senti meu rosto ficar quente e tentei o máximo desviar os olhos daquela área, pois não seria ético me esconder ou manter os olhos em sua pele a mostra, então olhei para seus olhos por alguns milésimos de segundo e desviei para baixo para a linha de visão ser seus pés e o tatame. 

- P-posso ajudar ? 
- Como já pode ver o yukata não fecha no meu peitoral … - Ele dizia em um tom amigável.
- Me desculpe, eu providenciarei outro já.

                    Sai da sala e fiz uma reverência e ao correr em busca de um yukata maior percebi minha falta de ar, assim associei minha respiração ao momento de revelação, eu havia agido como uma virgem. Entretanto depois de tanto tempo trancada estudando e cercada de nerds isso era um fato que estava voltando a mim. Voltei rapidamente com uma vestimenta maior em mãos, dessa vez deveria lembrar de respirar adequadamente, entretanto não deu tempo de realizar esse pensamento devido ao tropeço bem em frente daquele homem que me viu vermelha por causa de um pouco de pele. Daesung ofereceu sua mão e perguntou se eu estava bem, levantei rapidamente correspondendo ao seu sorriso, entreguei o yukata e sai mais tímida do que entrei. Para compensar o almoço saiu como o planejado, respirei melhor depois de um trabalho bem feito, a satisfação dos clientes me proporcionava paz. A equipe de televisão fez uma pausa depois do almoço, aquele era o momento de por tudo em ordem para a gravação e assim o fiz, o onsen deveria estar em perfeitas condições para deixar mais atrativo para novos clientes, de alguma forma uma imagem daquele belo homem coreano entrando nu dentro de um ôfuro evaporando calor diante do cenário de neve de Kyoto parecia perfeito e muito “atrativo” para mim. Voltei a realidade logo depois, não era momento de pensar indecências sobre um cliente, eu deveria estar fora de mim. O verdadeiro trabalho começou, minha presença deveria ser constante para atender se fosse preciso qualquer coisa. Daesung possuía um lindo sorriso e era bastante carismático, havia uma aura brilhante ao seu redor, de alguma forma ele era diferente das celebridades anteriores, não se colocava em um nível maior exigindo absurdos. Já tarde de madrugada era de rotina passar nas saunas e nas áreas de banho público para organizar as coisas para a limpeza na manhã, estava muito frio, então fiz tudo rapidamente, na volta do último lugar acabei trombando com Daesung no caminho.

- M-me desculpa. - Me curvei em polidez.
- Tudo bem, estou um pouco sem sono, talvez seja o frio … 
- Eu posso providenciar mais cobertores ou aumentar a temperatura no quarto. - Me prontifiquei.
- Pode ser menos formal comigo, pode ficar confortável. 
- Eu estou confortável … em breve voltarei com mais cobertores, deseja algo mais ? 
- Jogue comigo . 
- Oi ? - Não entendi o que queria dizer.
- Vamos jogar Tênis de mesa. 

                    Daesung agarrou meu braço e me arrastou até a sala de jogos, de alguma forma acabei ficando um bom tempo jogando com ele, foi bom mas acordei sem energia de continuar a vida, o futon me chamava e o corpo amolecido não saía do lugar. Lavei o rosto e coloquei uma maquiagem para ver se melhorava a cara de zumbi. Só não dormi depois do almoço porque a gravação no banho público externo projetava um frio enorme sobre meu pequeno corpo fora da água, passei o dia bocejando e a rotina da madrugada voltara, passando nas áreas de banho e guardando as coisas. O frio estava agressivo e o vapor que saia da água era atraente, coloquei as minhas mãos no meio da fumaça e já pude sentir o calor, pousei-a sobre o nariz, já ia fazer meu caminho de volta quando uma mão me agarrou pelo tornozelo. Soltei um grito estridente e cai com o susto. 

- Eficiente mas um pouco desastrada, me desculpe. - Era Daesung tomando um banho noturno, diferente da gravação em que estava de roupão, agora aparentava estar realmente nu, seu peitoral provou ser definido e com belas curvas, depois de suas sinceras desculpas jurei ouvir um: “que fofa” sair de seus lábios.
- A-ah, me desculpa, eu já vou sair, me desculpa. - Me curvei mais de noventa graus para esconder meu rosto avermelhado. 
- Parece que só ouço você se desculpar. Está muito frio ai fora não está ? 
- Não, estou bem … - Estremeci ao proferir as palavras.
- Me mostre sua mão. 
- Porque ? 
- Só mostre. - Estendi a mão sem saber o que esperar ou entender, assim fui puxada para dentro da água quente junto dele, surpresa, não consegui conter minha reação de abismada e ele não conteve o riso. 
- D-Des … 
- Não peça desculpas por ter caído porque fui eu que te puxei, se não quiser se aproximar mais de mim eu te deixo fugir. - Nunca vira Daesung tão sério, ele não parecia mais ser apenas um cliente, algo nele era atraente e não era só seu corpo. Segurei sua mão expressando que eu não sairia correndo e o que fosse acontecer depois aconteceria e eu permitiria. - Tão fofa. - Senti como um sopro em meu ouvido.
- Hum ?

                     Meu ego queria repetição daquelas palavras, mas antes de ter outro pensamento fui suprida por um abraço, era molhado e quente, seus músculos brilhavam com a luz da noite e as fracas lâmpadas externas, com a neve caindo senti a necessidade de pousar meus lábios sobre sua pele, porém Daesung estava sempre um passo a frente, tirou uma mecha de cabelo de meu rosto acariciando-o, fechei os olhos em reflexo e logo pude sentir seus lábios tocando os meus, roçando numa maciez viciante, envolvi meus braços em seu pescoço e então nossas línguas se entrelaçavam calmamente como o cenário proporcionava. Conforme a intensidade aumentava, sua pélvis pressionava sobre a minha mais fortemente e seu membro enrijecido demonstrava o desejo e o destino daquela noite. Sua boca deslizou por minha derme oferecendo beijos e leves chupões no pescoço fazendo meu corpo estremecer mesmo com o calor da água. Tirei meu moletom molhado e ele me ajudou já se apossando dos meus seios, apesar do ataque frontal a presença de suas mãos grandes e fortes apoiando minhas costas eram mais provocantes, seu abraço estava mais apertado para nossos corpos se sentirem mais pressionados, seu abdômen se desenhava sobre o meu enquanto ele se deliciava do meu peito. Sem poder me conter mais soltei um pouco da minha voz e Daesung se empolgou ao me ouvir, desceu a mão para a nádega acariciando-a um pouco e fez seu caminho para minha pélvis chegando ao ponto de estimulação. Ao brincar com os dedos ali me agarrei mais a ele dando vários beijos e chupões do pescoço a clavícula tentando ofuscar meu próprio som da indecência. A pulsação de seu membro cutucava minha barriga pedindo por atenção e assim o atendi, comecei a massagear bem devagar e de forma crescente intensificando o movimento, a essa altura haviam dedos dentro de mim que descontrolavam meu tom de voz. Virei de costas para ele e senti suas mãos apertarem meu bumbum como se fosse um ritual de preparação para o ponto principal, senti seus lábios em minhas costas e sua entrada calma e cuidadosa, a sensação de estar dentro de mim era excitante e conforme os movimentos aumentavam meus quadris se mexiam contra para poder sentir mais a penetração. Daesung agarrou meus seios fortemente para estocar mais fundo e o baque fazia meus gemidos serem revelados, no ápice do seu prazer ele se segurou e sentou em uma das pedras, me aproximei e abocanhei seu membro, lubrifiquei com a língua e depois o envolvi por inteiro realizando a clássica ação. Não muito tempo depois ele se levantou e me posicionou sobre a pedra, fez um caminho de beijos pelas costas até chegar na nádega, senti um chupão e sua língua seguir para o meu íntimo, tentei recuar um pouco de vergonha, porém Daesung me segurou e fez a timidez perder para o prazer em poucos minutos. Logo a estocada começara de novo,o arrepio da água quente e o exterior frio junto de seu corpo definido e desenhado sobre o meu, me envolvendo por inteira. Mesmo sendo um caso de uma noite só eu tive uma afeição forte por ele, aquela noite de véspera de natal seria uma quente e boa lembrança. 


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